O argentino Diego Hernan Dirísio, dono da IAS, principal alvo da Operação, é considerado pela PF o maior contrabandista de armas da América do Sul. Ele estaria no Paraguai, mas ainda não foi encontrado, de acordo com a corporação (foto: Divulgação/Interpol). Outro alvo importante da operação, Arturo Javier González Ocampo, ex-comandante da Força Aérea do Paraguai, foi preso pela PF ainda pela manhã em seu país.
A complexa quadrilha movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão de reais em três anos. No período foram realizadas 67 apreensões que totalizam 659 armas apreendidas em dez estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.
A Justiça Federal expediu 25 mandados de prisões preventivas, seis ordens de prisão temporária e 54 mandados de busca e apreensão em três países: Brasil, Paraguai e Estados Unidos. No Brasil, os mandados foram no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Praia Grande (SP), São Bernardo do Campo (SP), Ponta Grossa (PR), Foz do Iguaçu (PR), Brasília e Belo Horizonte.
Relógios, joias e veículos
Além de dinheiro e armas, as polícias apreenderam equipamentos para raspagem do número das armas e bens usados para lavagem de dinheiro, como relógios, joias e veículos. “A operação hoje realizada em parceria com o Paraguai resultou, até agora, na apreensão de 2.325 armas, entre fuzis e pistolas”, postou o ministro da Justiça, Flávio Dino, no Twitter.
Fonte: Rede Brasil Atual / Imagem: Agência Brasil