Notícia SINASEFE IFSul

22 de setembro 2022

Nos 45 anos de invasão da PUC, ato instala ‘vigília pela democracia’ até posse dos eleitos em outubro

Nos 45 anos de invasão da PUC, ato instala ‘vigília pela democracia’ até posse dos eleitos em outubro Ao relembrar os 45 anos da invasão do campus da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) por forças policiais da ditadura, ato realizado nesta quinta-feira (22) enfatizou as ameaças atuais à democracia, representadas pelo atual presidente. Por isso, no encerramento, foi decretada “vigília permanente” não apenas até as eleições, mas até a posse de todos os eleitos, no início do ano que vem. Manifesto internacional lido durante o evento pelo professor e historiador James Green (leia abaixo), no Tuca, afirma que pela primeira vez desde o fim do período autoritário “há um grande risco de que o sufrágio popular não seja ouvido e respeitado”.Além disso, o documento diz que nunca um golpe de Estado “foi tão anunciado” como agora. Entre os signatários, estão o ator norte-americano Danny Glover, o cantor inglês Roger Waters, a ativista argentina Estela de Carlotto (Mães de Maio), a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o juiz espanhol Baltazar Garzón.
Violência e barbárieApresentado pelo jornalista Chico Pinheiro e organizado pela PUC, em parceria com o grupo jurídico Prerrogativas e a organização Washington Brazil Office, o ato reuniu juristas, professores e representantes de várias entidades. E também muitos ex-alunos, que presenciaram a invasão da universidade, na zona oeste de São Paulo, pelo então coronel Erasmo Dias. “Um ato violento e bárbaro, que deixou uma cicatriz na nossa PUC”, afirmou a reitora em exercício, Ângela Brambilla Lessa. Violência política que se mostra cotidiana no atual momento, acrescentou. “Esse é um governo que distorce esse conceito (de democracia), que nós é tão caro.” Democracia, definiu a reitora, é inclusão: dos povos originários, mulheres, “todos aqueles que estão silenciados”.No final, o professor José Arbex leu a moção para aprovar a “vigília permanente em defesa da democracia”. “Manifestamos nossa preocupação frente às ameaças reiteradas de golpe contra a livre expressão soberana do povo brasileiro, a ser demonstrada nas urnas em 2 de outubro”, diz o texto. Assim, o mesmo Arbex, no início do ato, vinculou a invasão de 1977 com o momento político brasileiro. “Prestem atenção, fascistas: vocês vão ser derrotados nas urnas e nas ruas”, afirmou.
A história “toca alarmes”Ex-presa política, a professora Rosalina Santa Cruz, da Faculdade de Serviço Social, citou o incêndio de 1984 no próprio Tuca, para muitos criminoso, e a reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no mesmo local, em 1977, após boicote em outros locais. E lembrou dos perseguidos de sua própria família, caso do estudante de Direito Fernando Santa Cruz, desaparecido em 1974, ao lado do também estudante (de Medicina) Eduardo Collier. E lamentou que os agente do Estado responsáveis por violações de direitos humanos não tenham sido punidos.“A história é uma grande tocadora de alarmes”, disse o jornalista e fotógrafo Hélio Campos Mello. Repórter da revista IstoÉ em 1977, ele fez registros da invasão da PUC. E também estava presente em outro evento lembrado recentemente, na Faculdade de Direito da USP, em leitura de uma nova Carta aos Brasileiros.
Compromisso históricoHoje diretor do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), Ricardo Melantônio tinha 19 anos e estava no primeiro ano de Direito na noite da invasão. “Rasgaram cartazes, encurralaram, bateram, chutaram. Jamais vi atos de barbárie dessa natureza.” Ele foi um dos 500 estudantes levados para o Dops ou para a sede do Batalhão Tobias Aguiar, em ônibus da companhia municipal. “Eu venho de uma geração que cresceu com medo”, disse a atriz Tuna Dwek, outra ex-aluna.Nomes bastante lembrados foram os do cardeal dom Paulo Evaristo Arns e da reitora da PUC na época da invasão, Nadir Kfouri. Chefe de gabinete da reitoria em 1977, Silvia Pimentel enfatizou a autonomia universitária e também relacionou os momentos históricos. “O que aconteceu na universidade e está acontecendo ´para nos lembrar: nosso compromisso é com a justiça social. Queremos que eles não consigam dar o passo que está sendo planejado.”
Democracia e direitos humanosDemocracia e direitos humanos são “indissociáveis”, afirmou a professora Maria Victoria Benevides, que falou em nome da Comissão Arns, “criada após aquelas trágicas eleições de 2018”. Ela acrescentou que o atual presidente é “explicitamente inimigo” desses valores. Pelo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho defendeu “ocupar as ruas para defender a democracia e as eleições”. E o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile afirmou que a eleição não é apenas para defender “a democracia formal burguesa”, mas para definir “os destinos da nação” nos próximos anos. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mandou mensagem de apoio ao ato.Quase no encerramento, Vanusa Caimbé, primeira indígena a ser vacinada no Brasil, cobrou mais ação e menos discurso. “A PUC sofreu invasão há 45 anos. Há 522 anos que nós resistimos e existimos. Não se pune os matadores dos indígenas”, afirmou. Ela lembrou que esta é a semana da Retomada Indígena na instituição. E disse que o 2 de outubro será “o dia do livramento”.
A solidariedade internacional não é uma palavra vaziaConvocação por eleições livres e respeito pelos resultados das urnas no BrasilEm poucas semanas, o Brasil terá sua nona eleição presidencial desde o fim da ditadura militar e, pela primeira vez desde 1988, há um grande risco de que o sufrágio popular não seja ouvido e respeitado.Há vários anos, o presidente Jair Bolsonaro planeja contestar sua eventual derrota ao desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.  Ele acusa os juízes dos tribunais superiores de serem corruptos e partidários, prevê que os votos serão adulterados, suspeita que a mídia esteja a serviço do campo adversário. Inspirado na estratégia de Donald Trump, o presidente brasileiro mobiliza seus apoiadores apresentando-se como vítima, perseguido por um establishment vendido à esquerda, e como único salvador e redentor da nação. Ele demoniza seus adversários e os designa como inimigos. Ao fazê-lo, prepara seus militantes, muitos deles armados, para a violência política e até para a insurreição.Essa deriva não surpreende em um personagem abertamente nostálgico à ditadura militar e cheio de desprezo pelas instituições republicanas, pelo pluralismo político e pelo Estado de Direito. Mas hoje é como Chefe do Executivo e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas que ele pronuncia essas diatribes extremistas, enquanto quatro anos no poder radicalizaram sua base militante. Nenhum golpe de estado jamais foi tão anunciado.A democracia no Brasil hoje precisa do apoio e da vigilância do mundo. Que a constituição e o sufrágio popular sejam respeitados é nossa responsabilidade comum.O destino de um país de dimensões continentais, com uma população superior a 212 milhões de habitantes, um património ambiental de importância crucial para o futuro do planeta e um papel preponderante na economia e governação mundial, é uma questão cujas consequências vão muito além as fronteiras do Brasil. A solidez da democracia brasileira e o respeito ao Estado de Direito, aos direitos humanos, ao meio ambiente, aos direitos dos povos indígenas e de outros grupos marginalizados são questões que dizem respeito a todos e, como tal, são objeto de nossa legítima atenção e solidariedade. A democracia deste imenso país é nosso bem comum e não podemos permanecer meros espectadores.  Chegou a hora de gestar um poderoso movimento de solidariedade internacional em defesa do processo democrático no Brasil.É por isso que nós, intelectuais, políticos, artistas, ativistas, cidadãos e cidadãs, chamamos a exigir:
  • Que as eleições presidenciais no Brasil ocorram nos termos da Constituição;
  • Que todas as ameaças e violências contra os candidatos e seus apoiadores sejam condenadas e combatidas;
  • Que as instituições republicanas sejam mantidas em suas atribuições e suas decisões respeitadas;
  • Que as forças armadas não interfiram no processo eleitoral, na apuração dos resultados ou na transmissão do poder.
A democracia é um bem precioso e frágil, do qual todos somos fiadores. Neste ano em que o Brasil comemora o bicentenário de sua independência, seu desafio histórico continua sendo o de defender um país democrático, plural e inclusivo. A democracia brasileira também é nossa e a solidariedade internacional não deve ser uma palavra vazia.
Já assinaram
  • Afrânio Garcia – professor da Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais, Paris, França
  • Aldo Marchesi – professor de História na Universidade da República Argentina
  • Alexander Main – diretor de Relações Internacionais do Centro de Pesquisa Econômica e Política de Washington, DC, EUA
  • Alejandra Oberti – professora da Universidade de Buenos Aires, Argentina
  • Alejandro Cattaruzza – pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) da Universidade de Buenos Aires, Argentina
  • Amy Chazkel – professor associado de História Brasileira na Universidade Columbia, EUA
  • Anne Hidalgo – Prefeita de Paris, França
  • Anthony Pereira – diretor do Centro de América Latina e Caribe do Kimberly Green e professor do Departamento de Política e Relações Internacionais da Universidade de Miami, EUA
  • Armelle Enders – Universidade de Paris 8 – Vincennes-Saint-Denis, França
  • Arnaud-Dominique Houte – Departamento de Política e Relações Internacionais da Universidade Sorbonne, Paris, França
  • Baltazar Garzon – juiz, Espanha
  • Barbara Weinstein – professora de História Brasileira na Universidade de Nova York, EUA
  • Beverly Keene – Diálogo 2000-Jubileo Sul, Argentina
  • Brodwyn Fischer – professor de História Brasileira na Universidade de Chicago, EUA
  • Bryan McCann – professor de História Brasileira na Universidade de Georgetown, EUA
  • Camille Chalmers – diretora do PAPDA, membro do comitê executivo regional, Assembléia do Povo do Caribe (CER-APC), Universidade Estatal do Haiti
  • Christopher Dunn – professor de Espanhol e Português e Estudos Africanos da Universidade Tulane, EUA
  • Claudia Damasceno Fonseca – diretora de Estudos Mundiais Americanos da Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais, Paris, França
  • Claudio Nash – professor de direitos humanos da Universidade do Chile
  • Danny Glover – ator e cidadão americano
  • David Koranyi – presidente do Conselho e Diretor Executivo do Action For Democracy, EUA
  • Doudou Diène – relator Especial das Nações Unidas sobre Formas Contemporâneas de Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Relacionada (2002–2008) e advogado no Senegal
  • Eduardo Barcesat – advogado constitucionalista membro do Conselho do CAF na Argentina
  • Emilio Crenzel – pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) da Universidade de Buenos Aires, Argentina
  • Eric Fassin – sociólogo da Universidade Paris 8, França
  • Erika Robb Larkins – presidente da Cátedra de Estudos Brasileiros da Universidade de San Diego, EUA
  • Ernesto Bohoslavsky – professor da Universidade de General Sarmiento, Argentina
  • Estela de Carlotto – presidente das Mães da Praça de Maio, Argentina
  • Eugénia Palieraki – professora da Universidade Paris Cergy, França
  • Eugenio Raul Zaffaroni – ex-ministro da Corte Suprema da Argentina, (2003-2014) e, desde 2015, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos
  • Evelyn N. Farkas, diretora executiva do McCain Institute e ex-conselheira de segurança nacional, EUA
  • Federico Tarragoni – professor de sociologia, diretor do Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Política (Cripolis), Universidade de Paris – Cité, França
  • Francis Fukuyama, cientista político, economista político, estudioso e escritor de relações internacionais, EUA
  • Francisco Eguiguren – ex-ministro da Justiça do Peru; ex-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos
  • François Calori – professor de Filosofia da Universidade Rennes 1, França
  • Gabriela Aguila – pesquisadora da Universidade Nacional de Rosario, Argentina
  • Gaspard Estrada – diretor do Centro de Estudos Internacionais, Sciences Po, CAF Cluster, Paris, França
  • Georg Wink – diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos (CLAS) da Universidade de Copenhagen, Dinamarca
  • Gerardo Pisarello – membro adjunto do Parlamento, primeiro secretário da Câmara dos Deputados da Espanha, pelo partido Podemos
  • Gerardo Caetano – pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET), Universidade da República Argentina
  • Gilles Batallion – diretor de Estudos da Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais, Paris, França
  • Gladys Mitchell-Walthour – professora de Ciência Política da Universidade Central da Carolina do Norte, EUA
  • Guillaume Long – ex-ministro das Relações Exteriores do Equador e membro do Conselho do CAF
  • Gustavo Sorá – pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), Universidade Nacional de Córdoba, Argentina
  • Horacio Petraglia – Secretário de Direitos Humanos, Argentina
  • Idoia Villanueva – membro do Parlamento Europeu e secretário Internacional do Podemos
  • Comitê Internacional – Democratas Socialistas da América
  • Ione Bellara – ministra dos Direitos Sociais pelo Podemos, Espanha
  • James N. Green – professor de História Brasileira na Universidade Brown, EUA
  • Jana Silverman – pesquisadora do pós-doutorado do Centro para os Direitos Globais dos Trabalhadores da Penn State University
  • Jean-Louis Fabiani – professor do departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade da Europa Central
  • Jean-Luc Mélenchon – deputado e fundador do Movimento França Insubmissa
  • Jean-Yves Pranchère – departamento de Ciência Política da Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica
  • Jordán Rodas Andrade – ex-procurador-geral de Direitos Humanos da Guatemala
  • Juan Carlos Monedero – diretor da Fundação República e Democracia, e membro do Podemos, Espanha
  • Juan Pablo Bohoslavsky – pesquisador, Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), Universidade Nacional do Rio Negro, Argentina
  • Juliette Dumont – professora de História Contemporânea, Instituto de Estudos Avançados da América Latina, Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3, França
  • Keisha-Khan Y. Perry – professora associada de Estudos Africanos da Universidade da Pensilvânia, EUA
  • Kendall Thomas – professor de direito da Escola de Direito da Universidade de Columbia, EUA
  • Laurie Anderson – compositor, músico e diretor de cinema, EUA
  • Leila Lehnen – professora associada de Estudos Brasileiros e Portugueses na Universidade Brown, EUA
  • Lilith Verstrynge – secretário de Estado para a Agenda 2030, membro do Podemos, Espanha
  • Luciano Alonso – professor da Universidade Nacional do Litoral, Argentina
  • Luís Hipólito Alen – professor de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires e ex-diretor da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério Nacional da Justiça, Argentina
  • Luis Ernesto Vargas – ex-presidente da Corte Constitucional da Colômbia
  • Magali Bessone – professora de Filosofia da Pantheón Sorbonne
  • Marcelo Cavarozzi – professor de Ciência Política na Universidade San Martín, Argentina
  • Maria Lucia Pallares Burke – pesquisadora associada do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Cambridge, Reino Unido
  • Mariana Heredia – pesquisadora independente, Argentina
  • Marina Franco – pesquisadora sênior da Universidade Nacional de San Martín, Argentina
  • Maud Chirio – professora de História Contemporânea da Universidade Gustave Eiffel, Paris, França
  • Michael Löwy – professor emérito do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica), França
  • Michel Cahen – professor emérito do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica), França
  • Mônica Schpun – diretora do jornal Brésil(s), Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais, Paris, França
  • Nadia Tahir – professora de Estudos Hispano-Americanos na Universidade de Caen, Normandia, França
  • Nicolas Jaoul – antropólogo do Instituto Interdisciplinar de Institutos Sociais, Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), França
  • Noam Chomsky – professor de Linguística na Universidade do Arizona, EUA
  • Nora Cortinas – Mães da Praça de Maio Linha Fundadora, Argentina
  • Olivier Compagnon – professor de História Contemporânea no Instituto de Estudos Avançados da América Latina, Universidade Sorbonne Nouvelle, Paris, França
  • Pablo Iglesias – ex-vice-presidente da Espanha, Podemos
  • Pedro Meira Monteiro – professor de Espanhol e Português na Universidade Princeton, EUA
  • Peter Burke – professor de História na Universidade de Cambridge, Reino Unido
  • Pierre Salama – membro do parlamento local de Seine-Saint-Dennis, França
  • Rafael R. Ioris – professor de Estudos Latino-americanos na Universidade de Denver, EUA
  • Raphaëlle Branche – professora de História Contempoânea na Universidade de Paris, Nanterre, França
  • Remo Carlotto -Diretor Executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul
  • Renata Avila – diretora da Fundação Open Knowledge e membro do Conselho Executivo do CAF na Guatemala
  • Roberto Pittaluga – professor da Universidade de Buenos Aires, Argentina
  • Rodolfo Nin – ex-vice-presidente e ex-chanceler do Uruguai
  • Rodrigo Nabuco de Araújo – professor da Universidade de Reims Champagne-Ardenne, França
  • Roger Waters – músico e compositor, Reino Unido
  • Santiago Garaño – pesquisador, Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), Universidade La Plata, Universidade San Martín, Argentina
  • Sergio Costa – professor do Instituto Latino-americano da Universidade Frei Berlim
  • Seth Garfield – professor de História Brasileira na Universidade de Austin Texas, EUA
  • Sidney Chalhoub – professor de História do Brasil e Estudos Afro-Americanos da Universidade Harvard, EUA
  • Sílvia Capanema – professora Universidade Sorbonne, Paris, França
  • Sophia Beal – professora associada de Português na Universidade de Minnessota, EUA
  • Stanley A. Gacek – conselheiro sênior para estratégias globais da United Food and Commercial Workers International Union (UFCW), EUA
  • Stéphane Boisard – professora, Framespa, National Institute University, Champollion, Universidade d’Albi, França
  • Stuart Schwartz – professor de História Brasileira na Universidade Yale, EUA
  • Taty Almeida – Mães da Praça de Maio Linha Fundadora, Argentina
  • Thomas Y Levin – Universidade Princeton
  • Véronique Boyer – diretora de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), França
  • Victor Abramovich – ex-diretor executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul; professor da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, Argentina
  • Wagner Moura – ator, diretor, cineasta, músico e ativista
  • William Bourdon – advogado, membro da CAF França
  • Xavier Vigna – professor de História Contemporânea na Universidade de Paris, Nanterre, França

Foto: Reprodução/YouTubeFonte: Rede Brasil Atual