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28 de maio 2025

Em Porto Alegre, mortes por gripe e covid em 2025 ocorreram apenas entre não vacinados

Em Porto Alegre, mortes por gripe e covid em 2025 ocorreram apenas entre não vacinados A Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre divulgou nesta terça-feira (27) a atualização dos dados sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os atendimentos por doenças respiratórias nas unidades de saúde e prontos atendimentos da Capital em 2025. O levantamento aponta que, entre o início do ano e 24 de maio, três pessoas morreram em decorrência do vírus da influenza e seis por covid-19, nenhuma das vítimas havia sido vacinada contra os vírus.Os dados são apresentados por Semana Epidemiológica (SE), esse levantamento aborda da SE 1 a SE 21, correspondente ao período de 29 de dezembro de 2024 a 24 de maio de 2025. A partir do início de abril deste ano, os dados mostram aumento progressivo de casos e da procura por atendimento. Desde a segunda semana de maio, com o início da Operação Inverno, os boletins passaram a ser publicados quinzenalmente.Um dos gráficos apresentados mostra a relação entre os óbitos por covid-19 e influenza e o histórico vacinal das pessoas falecidas. Das nove mortes registradas, três por influenza e seis por covid, nenhum dos indivíduos havia tomado as vacinas disponíveis para prevenção das doenças.O levantamento de SRAG considera casos que demandaram internação. No total do período analisado, foram notificados 1.183 casos, sendo 719 entre residentes de Porto Alegre. A análise por faixa etária aponta predominância de casos graves entre crianças menores de cinco anos e pessoas com mais de 60 anos. Do total de casos entre residentes da capital, 507 evoluíram para cura, 45 resultaram em óbitos em decorrência da SRAG e seis mortes ocorreram por outras causas. Outros 161 casos seguem em investigação.Em razão da intensificação da circulação de vírus respiratórios e do aumento nas internações por SRAG, a Prefeitura de Porto Alegre decretou situação de emergência em saúde pública no último dia 16 de maio. A medida tem como objetivo ampliar a capacidade de resposta da rede assistencial e evitar a desassistência da população mais vulnerável, especialmente crianças e idosos.
Fonte: Sul 21 / Imagem: Agência Brasil