Notícia SINASEFE IFSul

18 de maio 2023

Câmara aprova regime de urgência do novo arcabouço fiscal com larga margem de votos

Câmara aprova regime de urgência do novo arcabouço fiscal com larga margem de votos A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), a urgência do Projeto de Lei Complementar 93/2023, conhecido como o projeto do novo arcabouço fiscal, que cria novas regras para garantir a estabilidade macroeconômica do país e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico. A urgência foi aprovada com uma larga margem de votos favoráveis ao projeto do Ministério da Fazenda: 367 a favor e 102 contra. Entre os partidos PCdoB, PSD, MDB, União Brasil, PSDB e Cidadania, houve respaldo para a urgência da tramitação pela orientação das lideranças.  Da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) somente PSOL e Rede orientaram suas bases contra a urgência. Já do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram 29 favoráveis a despeito da orientação contrária do PL.  Na prática, agora a tramitação do PL terá prioridade em relação aos outros projetos que aguardam análise dos deputados, sem a necessidade de passar pelas comissões. Nesse caso, o relator do projeto apresenta o parecer na sessão do plenário, e o texto pode ser votado imediatamente. Para ser aprovado, são necessários pelo menos 257 votos na Câmara e 41 votos no Senado. Após a votação pela urgência, o relator do projeto, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que os deputados não saem totalmente satisfeitos desta etapa, mas há consciência de que o novo arcabouço fiscal precisa ser aprovado. "Obviamente que ninguém aqui vai dizer: 'eu saio super satisfeito'. Mas minimamente satisfeito me parece que todos pensam dessa forma, porque a demonstração no painel fala por si própria", disse.  "As conversas e tratativas que eu pessoalmente tive, vários líderes tiveram com os representantes do governo, nós deixamos claro o que terá que ser feito, e esse é o desafio do governo, um esforço enorme para fazer um aumento de arrecadação. É possível que isso aconteça", concluiu o relator.  
Fonte: Brasil de Fato / Imagem: Câmara dos Deputados