Após temporal, 232 mil clientes seguem sem energia elétrica no RS
Mais de 24 horas depois do temporal que atingiu o Rio Grande do Sul, 232.400 mil clientes seguem sem luz no estado. Deste total, 170.400 mil estão na área de abrangência da CEEE Equatorial e 62 mil na da RGE.Os consumidores da CEEE Equatorial ainda sem energia elétrica se concentram nas regiões Metropolitana de Porto Alegre, Sul, Litoral Sul, Carbonífera, Campanha e Litoral Norte. Já os clientes da RGE ainda sem luz estão nos municípios de Gravataí, Santo Ângelo, Cachoeirinha, São Gabriel, Santana do Livramento, Santa Maria e Canoas. Segundo a RGE, a empresa diz estar atuando para restabelecer a energia “no menor prazo possível”.A situação é pior para os clientes da CEEE Equatorial. Segundo a empresa, até às 9h desta sexta-feira (22), 30% de seus clientes em toda a área de concessão (568 mil clientes) ainda estavam sem energia elétrica. A empresa afirma que tem 570 equipes em campo atuando para restabelecer a luz “o mais breve possível”.Em entrevista à rádio Gaúcha, o gerente de planejamento e controle da empresa Rafael Crochemore estimou que a energia elétrica pode demorar até segunda-feira (25) para voltar para todos os clientes. Nas redes sociais, o slogan da empresa é: “O amanhã vai ser bem melhor, se a gente fizer algo hoje”.A afirmação revoltou o deputado estadual Miguel Rossetto (PT) que, desde o começo do ano, atua para colher assinaturas na Assembleia Legislativa para criar uma CPI que investigue a situação das concessionárias de energia elétrica no RS.“Até quando deputados e deputadas vão assistir a isso? Milhares de gaúchos estão sem luz há 24 horas! A CEEE Equatorial diz que em Porto Alegre “pode“ voltar até domingo e no interior vai levar ainda mais tempo. É inaceitável! Até quando deputados e deputadas vão assistir a isso? Por que se negam a investigar e responsabilizar essas empresas? Por que não assinam a CPI?”, questionou o parlamentar em rede social. Para que o pedido de CPI seja protocolado na Assembleia é necessário o apoio de um terço dos deputados, o que significa a adesão de 19 deputados. Desde janeiro, o pedido de CPI tem 18 assinaturas, restando apenas uma para a iniciativa ter sucesso. Um abaixo assinado está disponível para tentar pressionar os parlamentares a aderirem ao pedido de CPI. Até o momento, assinaram o pedido de instalação da CPI os seguintes deputados:
Miguel Rossetto (PT-RS)
Adão Pretto Filho (PT-RS)
Jeferson Fernandes (PT-RS)
Laura Sito (PT-RS)
Leonel Radde (PT-RS)
Luiz Fernando Mainardi (PT-RS)
Pepe Vargas (PT-RS)
Sofia Cavedon (PT-RS)
Stela Farias (PT-RS)
Valdeci Oliveira (PT-RS)
Zé Nunes (PT – RS)
Bruna Rodrigues (PCdoB)
Luciana Genro (PSOL)
Matheus Gomes (PSOL)
Capitão Martim (Republicanos)
Kelly Moraes (PL)
Paparico Bacchi (PL)
Rodrigo Lorenzoni (PL)
Por outro lado, ainda não assinaram o pedido de CPI os seguintes deputados: