No dia 13 de agosto, estudantes e trabalhadores tomaram as ruas do país para mais uma Greve Nacional da Educação. O movimento, convocado inicialmente pelo movimento estudantil, contou com ampla adesão das entidades sindicais da educação. Além de protestar contra os cortes orçamentários, o movimento rechaçou o programa Future-se, anunciado pelo governo federal no mês de julho. Em Pelotas, a mobilização foi construída por um coletivo de organizações estudantis e sindicais. Com uma grande concentração no largo do Mercado Público, trabalhadores da rede municipal, estadual e federal estiveram ao lado dos estudantes na luta contra os cortes orçamentários do governo. Após, os manifestantes seguiram em marcha pelas ruas centrais, distribuindo panfletos e dialogando com a população sobre os impactos do fechamento da UFPel e do IFSul para a região, além da ameaça privatista envolvendo o programa Future-se.A base do Sinasefe-IFSul esteve presente, também, em diversos atos realizados pelo estado. Em Sapucaia do Sul, uma audiência pública na Câmara de Vereadores discutiu e rejeitou uma moção de repúdio aos cortes na educação. Seis parlamentares alinhados ao governo federal votaram contra o documento, alegando diferenças ideológicas com a causa. Em Porto Alegre, uma aula pública em frente ao Palácio Piratini reuniu centenas de manifestantes nas primeiras horas da tarde. No final do dia, um grande ato na esquina democrática encerrou a mobilização na capital gaúcha.Brasília-DF: ato na Esplanada dos Ministérios contra os cortes de verbas, contra o Future-se e em defesa da Educação Pública marcou a Greve Nacional da Educação de 13/08 na capital do país. Cerca de 15 mil pessoas estiveram presentes na manifestação, que também se encontrou com a Marcha das Mulheres Indígenas. O SINASEFE NACIONAL e seções sindicais do Distrito Federal e do entorno de Brasília-DF estiveram presentes no ato.
*Com informações do Sinasefe Nacional