Notícia SINASEFE IFSul

10 de maio 2019

Docentes da UFPel também paralisam no dia 15 de maio contra ataques à educação

A Greve Nacional da Educação, que ocorre no dia 15 de maio, terá adesão dos docentes da UFPel e do IFSul. Na data, ocorrerão protestos por todo o Brasil contra os diversos ataques do governo federal à educação pública. A deliberação foi encaminhada em Assembleia Geral (AG) da ADUFPel-SSind e do Sinasefe-IFSul.Na AG da ADUFPel-SSind, realizada ontem, a categoria também aprovou a participação na Greve Geral, que acontece no dia 14 de junho. A mobilização tem como mote a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, da Reforma da Previdência, que pretende destruir direitos previdenciários e assistenciais da população brasileira. 
Greve da Educação - A luta é na ruaA Greve Nacional da Educação tem como principal eixo a luta contra os ataques à educação promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). A comunidade acadêmica irá às ruas protestar contra os cortes em 30% no orçamento das universidades e institutos federais, que ameaçam o funcionamento das instituições de ensino. Além disso, será um dia importante para lutar contra as demais medidas que incorporam a perseguição do governo ao setor da educação, como os cortes em bolsas de mestrado e doutorado, os ataques aos cursos de Filosofia e Sociologia e a criminalização de docentes. Na AG, os docentes agregaram à chamada de Greve Nacional da Educação a frase "A luta é na rua" com o objetivo de convocar todo o corpo docente, técnico e estudantil da Universidade e do IF para estarem mobilizados nas ruas neste dia. "Queremos muito esclarecer toda a população do impacto que acontecerá na sociedade brasileira com os cortes de recursos nas Universidades Públicas e nos Institutos Federais", comenta a presidenta da ADUFPel-SSind, Fabiane Tejada.
A programação em Pelotas inclui:
14h - Ato unificado das centrais e movimentos sociais no Mercado Central16h30 - Caminhada até o IFSul com retorno e encerramento no Mercado.
Greve GeralA Greve Geral, convocada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho, tem como principal bandeira a luta contra a PEC 6/2019. Enviada ao Congresso pelo governo federal em fevereiro, a PEC representa uma proposta de aniquilamento dos direitos previdenciários e assistenciais dos/as brasileiros/as e já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados. A Greve Geral pretende mostrar para o governo que as/os trabalhadores/as não aceitarão retroceder em seus direitos. Além de aumentar a idade mínima para aposentadoria e acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição, a PEC 6/2019 quebra o caráter solidário da Previdência Social e reduz os valores de benefícios, como a pensão por morte. Além disso, com a proposta de capitalização, a PEC pretende privatizar a previdência, entregando ao sistema financeiro o principal mecanismo de proteção social e distribuição de renda do país. No que se refere a professores, a proposta é que eles trabalhem por mais 10 anos. Também há um ataque os/as servidores/as públicos/as, limitando valores de aposentadoria, e impondo pesadas regras de transição.
Fonte: Assessoria ADUFPel

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